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Sines é um grande hub logístico, energético e tecnológico

Filipe Costa: “Sines não é um elefante branco, é um grande hub logístico, energético e tecnológico”

Presidente da aicep Global Parques revela investimentos em curso de 17 mil milhões para transformar Sines. Projeto holandês-dinamarquês de hidrogénio e amónia verde vem aí. E serão criadas novas infraestruturas. Logística, energia e tecnologia vão revolucionar a região e o país, garante.

A aicep Global Parques é a empresa do Setor Empresarial do Estado especialista em gestão de parques empresariais e na prestação de serviços de localização para investimento nos setores da indústria, energia, logística e serviços em Portugal.

A maior área gerida pela aicep Global Parques é a Zona Industrial e Logística de Sines. São 2375 ha. Sines ainda é um elefante branco?

Não. Sines já não é um elefante branco, é um grande hub logístico, energético e cada vez mais tecnológico em Portugal. Os nossos parceiros do Porto de Sines estão em franco crescimento em roll on-roll off e nós na zona logística estamos a crescer muito nas empresas instaladas – muitas delas a investir fortemente, a acrescentar investimentos a setores como a energia e indústrias intensivas em energia, a logística e agora também o novo setor das infraestruturas tecnológicas.

A estratégia passa por onde? Que investimentos terão mais força?

A estratégia passa pelo desenvolvimento dos nossos três verticais de negócios. O primeiro é a logística, e aí fundamentalmente o que fazemos é acompanhar o Porto de Sines, que está a tornar-se o grande porto de mercadorias, contando com um terminal de contentores com capacidade de handling de 2 milhões de contentores por ano, que está agora em duplicação. É um terminal gerido em concessão pela PSA Sines – uma joint venture entre a PSA de Singapura, o Porto de Sines e o armador MSA.

A aicep Global Parques também gere os 56 ha do Parque Empresarial da Península de Setúbal, o BlueBiz, ainda há espaço e perspetiva para a instalação de novas indústrias, depois da químicas Euronavy e Clever Leaves no ano passado?

Sim sim, esse parque é a antiga fábrica da Renault, portanto tem sobretudo instaladas indústrias de componentes aeronáuticos, metalurgia de precisão. Há expansão sobretudo na área das indústrias químicas porque o parque tem vantagens: possibilidade de uso industrial, fornecimento elétrico favorável e uma estação de tratamento de águas residuais que o torna particularmente apetecível para as químicas. Mas também em Sines trabalhamos muito com a área, temos um novo grande projeto que será o primeiro grande investimento em hidrogénio e amónia verde, no valor de 1300 milhões, sobretudo investimento holandês e dinamarquês, para que contratámos reserva do direito de superfície no mês passado e que será tornado público pelos promotores já em abril.

Leia a entrevista aqui

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